A Evolução do Gerenciamento de WiFi, LGPD e Novas Tendências.
Um breve histórico
A gestão de WiFi, o nível de exigência dos consumidores assim como a tecnologia vem evoluindo, por isso é importante procurar sistemas que estejam em constante evolução e se adequem ao momento do mercado e necessidade de seus clientes.
Por anos trabalhando com gestão de WiFi nosso sistema foi constantemente sendo atualizado e ganhando novas funcionalidades de acordo com a demanda de nossos clientes e dos usuários finais.
O primeiro momento da gestão de WiFi se deu com a demanda por tarifação de internet. Por anos era comum se tarifar internet principalmente em estabelecimentos como hotéis e aeroportos. Umas das funções mais antigas do nosso sistema que está disponível até hoje é a possibilidade de criar diferentes perfis de conta com controle de banda e customização de tempo de conexão.
Com o tempo e a crescente demanda por internet o “Free WiFi” que começou a ser entregue como um diferencial na hora de atrair clientes, rapidamente deixou de ser opcional virando quase uma obrigação para conseguir ter clientes em seu estabelecimento, gerando grande insatisfação caso essa não fosse entregue e com qualidade.
Neste momento nosso sistema evoluiu para garantir que com a autenticação apenas clientes do estabelecimento teriam acesso a rede, não sobrecarregando a mesma. Para garantir qualidade, o monitoramento da rede foi criado em uma dashboard estatística para que respostas mais rápidas a qualquer problema de internet pudessem ser tomadas, antes mesmo de gerar reclamação. Através de dashboard é possível identificar status de links, antenas, cabos, velocidade e volume de conexão. Além disso, automaticamente o sistema faz redundância e balanceamento de links, garantindo que o estabelecimento esteja sempre online.
Em 2014 nosso sistema passou por uma nova adaptação para atender as exigências da lei do Marco Civil da internet (12.965/14) – estabelecimento dos princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil e exigência do registro dos logs de navegação dos usuários.
A LGPD e o WiFi Marketing
Agora estamos em um novo momento. Com dois pontos marcantes uma nova adaptação legal e a rentabilização do WiFi.
Com a alta demanda por WiFi gratuito e de qualidade os estabelecimentos têm procurado formas mais inteligentes de rentabilizar com o WiFi. Através de fidelização e publicidades direcionadas.
Com isso em mente, lançamos esse ano a versão 5.0 de nossa gestão de WiFi adaptada a LGPD e com novas funcionalidades e integrações para ajudar nossos clientes a rentabilizar e fidelizar seus próprios clientes com WiFi.
Você tem diferentes perfis de acesso? Então crie publicidade e landing page customizados para cada perfil. Com essa funcionalidade o estabelecimento consegue aumentar suas vendas de produtos extras ou proporcionados e até mesmo vender o espaço publicitário para um parceiro.
Com novas integrações entre os produtos de nosso portfólio conseguimos implementar estratégias de inbound marketing e avaliações com métodos variados como o NPS.
Com a transformação do WiFi nessa poderosa ferramenta de marketing surge também a responsabilidade frente a LGPD (Lei geral de proteção de dados) que entrou em vigor esse ano.
Os principais pontos da LGPD:
– Os 10 princípios do tratamento de dados pessoais
Garanta aos titulares clareza sobre a atualização dos dados, de acordo com a necessidade e para o cumprimento da finalidade de seu tratamento é pautado também disponibilizar acesso se o cliente precisar consultar os dados fornecido por ele.
Elabore um plano com medidas para prevenir a ocorrência de danos em virtude do tratamento de dados pessoais e de boas práticas.
– Segurança dos dados e prevenção de problemas
Estabeleça processos de governança com adoção de medidas de proteção e redução da vulnerabilidade. De forma prática, esteja atento a necessidade de acesso a dados por diferentes colaboradores, tenha diferentes perfis de senha com funções de administrador ou mais simples com foco em segurança e prevenção de problemas.
– Transparência
Seja transparente quanto as políticas de privacidade e mantenhas usuários informados quanto a finalidade, tempo de armazenamento e processo de descarte dos dados.
Outro assunto em pauta é disponibilizar acesso se o cliente precisar consultar os dados fornecido por ele.
– Requisitos para o tratamento de dados pessoais
Obtenha consentimento do titular dos dados. Conforme descrito no artigo 7 esse é um passo necessário para o tratamento dos dados.
– Conscientização dos colaboradores
Converse com seus colaboradores e exponha para eles a responsabilidade dos mesmos ao lidados com dados de terceiros. Estruture processos para minimizar riscos e proteger informações principalmente aos dados considerados sensíveis.